Akhenaton, Egito e Brasília

No século XIV a.C., na XVIII Dinastia, no reinado do Faraó Akhenaton, anteriormente conhecido por Amenhotep IV (Amenóphis IV, em grego), o primeiro monoteísmo da história foi implantado no Egito, o culto a Aton (Disco Solar), para, depois de cumprir com seu propósito, poucos anos mais tarde desaparecer nas névoas do tempo.
Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária. Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta. 
  
Akhenaton/Amenhotep IV
 E este é um personagem que merece um esforço maior de nossa parte no sentido de estudarmos com mais profundidade quem "realmente" foi o Faraó Akhenaton/Amenhotep IV. Seja curioso (a) e pesquise a respeito... Akhenaton criou um hino dedicado ao único deus em que ele acreditava, chamado de 

 O Hino a Aton:

"Tu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de Vida!
Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça todas as terras.
Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teus raios envolvem todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão;
Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó.
Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que, imenso, te recolhes...
Criaste as estações para renascer todas as tuas obras.
Criaste o distante céu, para nele ascender.
A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste.
Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem.
Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente através de ti!"

 Akhenaton declarou-se seu único sacerdote e profeta, escrevendo um hino no qual proclamava a grandeza do Sol como criador de todas as coisas, e a igualdade entre todos os homens. A semelhança desse hino com o Salmo 104, do Antigo Testamento, faz pensar que ambas as religiões compartilharam as suas idéias em um momento sincrético.
  
A bela Nefertite, esposa de Akhenaton
O Hino a Aton foi encontrado escrito nas paredes de vários túmulos de funcionários de Akhenaton, na nova capital fundada pelo faraó na atual Tell el-Amarna, antiga Akhetaton. A cópia mais completa foi descoberta no túmulo de Ay, funcionário de Akhenaton e sucessor de Tutankhamon como rei. Assim como o disco solar, o templo dedicado a Aton era aberto, com um grande pátio onde recebia os raios solares. 
A fundação de Brasília, em data de 21 de abril de 1960, não significou apenas a construção de mais uma cidade planejada. 
Presidente Juscelino Kubitschek

 

Todo o projeto do plano-piloto continha um significado profundamente místico e cuja origem era claramente egípcia. O Presidente Juscelino Kubitschek é considerado como um “faraó do século XX”, que projetou seu sonho grandioso na construção de Brasília. Para alguns místicos, ele seria a reencarnação do próprio Faraó Akhenaton...
Quanto à hipotética reencarnação, o mais correto seria imaginarmos que Juscelino Kubitschek foi “impregnado” pela atmosfera mística de Akhetaton. Isso, anos mais tarde, foi determinante para a fundação de Brasília. 
 
Fundação de Brasília
 
Inegável que Brasília é, portanto, uma nova Akhetaton, a cidade sagrada de Aton, o deus Sol. A “Cidade do ( significado do nome Akhetaton) Horizonte de Aton”, ou seja, do nascer e pôr-do-sol, do Deus vivo e presente na vida de todas as pessoas.
Tell el-Amarna é o nome atual em árabe de uma localidade que funcionou como capital do Antigo Egito durante o reinado do faraó Akhenaton (também conhecido como Amenhotep IV ou Amenófis IV), sendo então designada como Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). Está situada na margem oriental (Leste) do rio Nilo na província egípcia de Al Minya, a cerca de 312 quilómetros a sul da cidade do Cairo.

Akhetaton/Tell el Amarna voltada para o Leste (exatamente como Brasilia), onde surge o Sol e com traçado semelhante ao de Brasilia (desenho sobreposto em vermelho), sendo as asas abertas de um pássaro, o maior símbolo para a Alma humana, a Fênix que renasce das cinzas.
Os brasileiros, em geral, desconhecem o verdadeiro significado (inclusive de sua própria existência pessoal) místico que envolve a construção de nossa Capital Federal, Brasilia. Existiriam mistérios e segredos, véus a serem desvelados? Quais teriam sido os fatores determinantes para a construção de Brasília? 

 
Brasília, através de sua bela arquitetura, é um livro aberto para todos nós. Mas somente aqueles que conseguirem entender o que existe oculto nas entrelinhas, onde estão as mensagens ocultas, encontrarão um grande e inestimável tesouro. Descobrirão, também, que um dos mais significativos acontecimentos históricos do século XX, embora nem todos pensem dessa forma, foi a construção, em pleno Planalto Central, da nova Capital do Brasil: Brasília.
A fundação de Brasília, na década de 1960, após duas grandes guerras mundiais, trouxe uma mensagem positiva e pacífica para a Humanidade. A mensagem de Brasília é tão forte que, em data de 7 de Dezembro de 1987, a Unesco a reconheceu como Patrimônio Cultural da Humanidade, é a primeira cidade moderna do mundo a receber tal título!
 
J.K. em capa da Time, COM UM SOL no topo, de fevereiro de 1956
 
Por volta de 1930, Juscelino, ainda um jovem estudante, viajou pelo Mediterrâneo e visitou a cidade deTell El-Amarna, a Akhetaton. Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia, seria chamada de Brasília.
 
“Levado pela admiração que tinha por esse autocrata visionário,  Akhenaton, cuja existência quase lendária eu surpreendera através das minhas leituras em Diamantina, aproveitei minha estada no Egito para fazer uma excursão até o local, onde existira Tell El-Amarna/Akhetaton.” 
“...vi os alicerces da que havia sido a capital do Médio Império do Egito. A cidade media oito quilômetros de comprimento por dois de largura. À margem leste do Nilo, jardins verdejantes haviam sido plantados e, atrás deles, subindo a encosta da rocha, erguera-se o palácio do Faraó, ladeado pelo grande templo”. 
“...tudo ruínas! O grande sonho do Faraó-Herege convertido num imenso montão de pedras, semi-enterrado na areia!”
(Palavras de Juscelino em Meu Caminho para Brasília, JK, p.111) 
 
 
São explicações que poucos compreenderam até agora, pois, para entendê-las, é necessário conhecer a fascinante história do próprio Faraó Akhenaton. Conhecer os fatos ocorridos no Egito há mais de três milênios. Da história da XVIII Dinastia!... Sem entendermos a história e a mensagem deAkhenaton, certas decisões de Juscelino Kubitschek ficarão envolvidas em profundo mistério.
O livro “Brasília Secreta” da egiptóloga Iara Kerns e do empresário Ernani Figueras Pimentel, publicado pela Editora Pórtico, mostra claramente essas intrigantes relações entre Akhenaton e Juscelino, bem como entre Akhetaton (a cidade sagrada) e Brasília. “Segundo especialistas esotéricos, Juscelino e Brasília vieram nos dias atuais para iniciar um período final de consolidação da história humana, o que Akhenaton e a cidade de Akhetaton não puderam fazer em sua época. Tanto Juscelino quanto Akhenaton construíram para o futuro, apesar de os outros faraós terem construído para os mortos, na própria visão de Juscelino.” 
 
Livro brasilia secreta
 E continua... esperem ansiosos pelo resto da postagem.

3 comentários:

  1. Recebi mensagens de Akhenaton Ra através da psicografia, acredito que dentro de aproximadamente 2 ou 3 meses estará a disposição no YouTube no documentário Renegados de Óreon IV.
    Sem mais, abraços, Oswaldo.

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