Arquitetura egipcia.



O Antigo Império é o mais longo e mais importante período da civilização egípcia, durou quase mil anos (3200 a.C. - 2052 a.C.), nele foram criadas as primeiras leis civis e religiosas, sua identidade artística e a escrita hieroglífica.
A primeira metade do império é marcada pelo isolamento do Egito em relação aos outros povos, o que contribuiu para a sedimentação de sua cultura. A partir de 3650 a.C. inicia a época chamada das pirâmides  e a ela pertencem os faraós da III à VI dinastias. O primeiro faraó da III dinastia foi Djoser, que construiu o primeiro grande edifício de pedra: a pirâmide escalonada de Sakkara, no mesmo local onde se encontram as construções funerárias mais antigas do Egito, em frente à Mênfis.

Pirâmides:
Pirâmides de Gizé

As pirâmides construídas por Snefru, seu filho Khufu e seu filho Khafre são os maiores restantes das dinastias do Antigo Reino. Arquitetonicamente, as pirâmides se dividem em dois tipos: a pirâmide de degraus e a pirâmide de verdade. As primeiras pirâmides de degraus, como o complexo Djoser da 3ª Dinastia construída pelo mestre arquiteto Imhotep em Saggara, evoluiu de tumbas mastabas. No começo da 4ª Dinastia, elas foram aplainadas: a Pirâmide Vermelha em Dahshur é a primeira pirâmide verdadeira. Elas também cresceram em proporções colossais e evoluíram se tornando complexos funerários completos com mortuário e templos de vales, uma calçada entre duas, e pirâmides menores subdisiárias. Os maiores e melhores exemplos são a as Pirâmides de Gizé, construídas por Khufu na 4ª Dinastia.  

Mastaba                                            

Mastaba
A palavra ‘mastaba’ vem do árabe para banco, porque os primeiros escavadores acharam que elas se pareciam com bancos locais. Nós não sabemos como os egípcios a chamavam. Feitos de tijolo de lama ou pedra, estes montes gigantescos cobriam câmaras de funeral que eram profundas e só eram alcançadas através de poços longos.
As pirâmides se desenvolveram da mastaba e, segundo a teoria, a primeira pirâmide de degrau de Djoser em Saggara era originalmente uma mastaba que tinha placas quadradas menores ao seu redor.
Há milhares de mastabas em todo o Egito, muitas delas ricas com pinturas de paredes. Ao contrário das pinturas nas pirâmides que só retratavam a vida da corte, estas pinturas eram uma grande fonte de informação para a vida diária.

Templos
                                          
*    Os templos que os egiptólogos chamam de ‘mansões de Deus’ são os que mais se aproximam da nossa definição de lugar de adoração. Estes incluem grandes templos para uma única divindade, ou para várias divindades, assim como os templos mortuários, dedicados ao rei morto (efetivamente, deuses). Nestes, grandes exércitos de pessoas com papéis diferentes adoravam e cuidavam dos deuses. Mas, ao contrário dos outros templos, eles eram complexos particulares sem comunicação entre os deuses e o público.
Templos mortuários eram freqüentemente associados com templos de vales que eram meras saídas impressionantes sem função religiosa. Também haviam templos especialistas como os templos Ka, a casa da alma do rei morto, templos Sed-festival para celebrar o jubileu do rei, templos de sol e templos de coroação. Muitos templos foram adicionados durante os anos para se tornarem complexos gigantes com múltiplas funções.

Templo egipcio


Esfinges

A esfinge mais famosa é a Grande Esfinge de Gizé, uma estátua magnífica esculpida de pedra natural com a cabeça, acredita-se, do faraó Kafra da 4ª Dinastia. Isso significa 4.500 anos, apesar de alguns estudiosos acreditarem que ela seja ainda mais velha. Com 57 metros de comprimento, 6 metros de largura e 20 de altura, a Grande Esfinge é a maior estátua de pedra do mundo. Mas não era a única esfinge. Fileiras delas eram colocadas nas calçadas dos templos. Há mais de 90 esfinges com cabeça de carneiro enfileirada em 3 km de calçadas no complexo de templos em Karnak em Luxor. Ninguém sabe como os egípcios chamavam estas criaturas, já que o nome ‘esfinge’ foi tirado de uma criatura mítica grega com o corpo de um leão e a cabeça de uma mulher.
Dado curioso:
o enigma da esfinge não se refere a grande esfinge mais a lenda grega.
                                                                                                          Fonte: Discovery Channel Brasil.